A virtude
Amor! Impossível amor
não, não é lirismo viajor
é mostrar-me em flores, quando odeio
mas há o orgulho, e o receio.
Veja as árvores secas do deserto
hão de morrer, ninguém chega perto
assim é o homem triste
que quer vingar-se, de arma em riste.
Só o amor é chuva a devolver a vida
bálsamo, linitivo
mas dói curar-se, coração cativo:
quem já tem experimentado
a loucura torpe do vício
desespera-se à pena do fel suplício.
«
Voltar