De manhã tomo ônibus
É hora de ir trabalhar
Na correria, gritos e tombos
Mas é preciso chegar
Se o ônibus quebra
Tomo outro bem lotado
Pessoas pisam no meu pé
Ainda chego atrasado
O chefe reclama
Eu fico triste e calado
Se o telefone chama
Já o atendo assustado
A voz é sempre conhecida
É alguém cobrando de mim
É a prestação vencida
Ou é briga com vizinho
É tarde, estou de volta
O ônibus passa e não pára
Isso me revolta
No dia seguinte, nova batalha