Mário saiu do armário de Rimbaud
e foi assoar os olhos
no santo sudário de Artaud
Mário me amou
como me amaria uma mulher
e quando ele foi Nietzche
eu fui Lou Andreas Salomé.
Poema do livro: "Catálogo
da produção poética impressa nos anos 90" - vol. 1,
Blocos, 1995, RJ