— Que fazer dos sóis poentes
metade sangue, metade azul?
O sopro quente tocará a face
punhal ardente tatuando corpos,
multiplicando enredos, libertando a dor,
voraz estigma cercando o tempo.
— Que fazer dos sóis poentes
metade sangue, metade azul?
Se faz urgente evocar os deuses,
unir esforós, ordenar silêncios,
plantar verdades, semear perdões,
estender as mãos, esperar a paz.