Vai, poesia!
Percorre o caminho de volta
e resgata os cântaros vazios,
que ficaram à margem da estrada
(escolha, certeza, ausência, falta)
Coloque neles novos líquidos
fluidos, sonhos...
é preciso regar as flores
tantas,
que brotam da alma
e estão tatuadas no corpo,
para que elas floresçam
e se dêem em amor
a um outro jardineiro.
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