Estavas nua no meu colo, e sem pudor,
Sem pensar nas atitudes profanas,
Abracei teu corpo como se fosse miragem...
E ao sentir o teu silêncio, tua excitação
Foi prosseguindo num erotismo insano,
Como se a vida estivesse em extinção...
Arfavas como ave submissa ao felino
E eu mexia no teu ventre, nos teus seios,
Beijava teus lábios, tuas mãos e pernas...
E quando senti que estavas sem forças,
Devagar e carinhosamente, como um pássaro
Voei nas tuas costas brilhantes e macias...
Não conseguias resistir aos meus apelos
E no contorno de tuas coxas sem marcas,
Eu repousei o meu corpo, num amor feroz...