De pé sobre as águas
ergo até a fronte, em brasa,
a Palavra.
Seu hálito me invade
e acende a porta, estreita porta,
vazada sobre a noite dos tempos.
Mesmo quando sobrevoa-me em círculos
a ave do ocaso:
nada a dizer, nenhum pensar, nada ser.
Chorar sobre a cidade agônica
e olhar-me de fora das muralhas.
Tenho um centro ou dilato-me centrífugo?
Todos os ninhos estremecem vazios.
Estou sem mim, mas há címbalos...