Os homens são pedras,
metamorfoses de rastros.
Os homens são peles,
itinerários de átimos.
Os homens são muitos,
performance de íntimos.
É preciso aprender as danças,
o samba da nuvem
a valsa da fuga.
Quem sabe o nome do tempo
sabe da chuva o retorno
e sabe da morte o termo.
Quem sabe do trem sabe
da brisa, sabe do homem
a pedra, o lastro, o norte.