Eu que sempre cantei cadáveres;
De fronte ao teu discurso,
Professor;
Compreendi que há fenecer estou.
Todas as imagens vistas nos amantes,
Demudaram-se;
Ao som da tua voz verminosa,
A espreitar os meus ouvidos,
De pretensa defunta.
Cadência ecoa em meus tímpanos.
E é a mesma ofegada,
Deveras,
Junto a amores conquistados.
Contudo, ao meu sabor
Eu o escutei,
Professor.
Tudo dito,
Jazido,
Àqueles Outros
Doravante sou eu.