SONETO DESTRAMADO
Cato palavras no Aurélio
E faço poemas como muros.
Nunca ouvi cantar as musa,
Nem tenho sentimentos puros.
Não tenho a visão dos místicos
Nem sei concatenar o abstrato.
Não importa o que penso ou sinto,
O que almejo escrever é retrato.
Não lhes quero impingir pilhérias
Dizendo de coisas que não vivi
Nem quero expor minhas misérias.
Não há nada essencial de que eu faça,
(O sonho é pessoal, a vida fatal )
A trama deste drama banal.
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