Deboches de sorrir,
amante triunfante,
com teus dedos, já cientes,
do caminho errante
desse corpo ausente
que te faz contente
mesmo no sorrir...
Desaches de pensar,
amante sem instante,
esquece as cicatrizes, cortantes,
e deixes as pontas
dos bicos salientes
retesados de ardentes
mesmo no frio...
Desbundes de surprea
amada já montada,
entregue teu abrir, faminto,
ao meu deitado rijo
invadindo coxas,
o mais profundamente
te alimentando!...
Desandes a descamar,
amada sem preguiça,
desnudes os lençóis, serenos,
com teu corpo emoldurando
a imagem da guerreira
hoje vencida
e vitoriosa!