O corpo
bebe cada gota
do mar.
O peito esbatido
pelas marés
são rochas feridas
bramidos de mar.
O grito
dor
canto
pranto
espumas e plumas
acariciam a pele.
Esmago areias
como fossem mágoas.
Sorvo o sal
e o verde de tuas águas
abraço esperanças
no cosmo infinito
do ser.
Do livro: "Literatura Século XXI", vol. I, Blocos,
1998, RJ