A quem ouve os meus lamentos, que seja forte como a força que
me oprime,
Pois mais forte que o meu peito haverá de ser!
Aonde um coração abarrotado, entre dores e tristezas,
Eleva a alma, aos amores, aos amantes,
As luas enluaradas, as manhãs ensolaradas,
Ao tempo que se arrasta, ao vento que sopra,
Tal qual brisa solta e saudosista, que me recorda o belo dia,
Em que tudo se arranja, em versos, em sentidos e sentimentos,
E feliz eu era, mas como tantos, ou nem tantos, não o sabia...
Hoje sobrevivo, enalteço o sofrer, alimento a saudade,
E aos que me chamarem de louco, um beijo, o cheiro... quem sabe um
toque,
Em meio a distância e a saudade de meu amor.