Lanço com ironia e deboche
o teu nome,
e azedo, mordaz,
digo que fostes apenas mais um
dos meus desejos carnais.
Mas as ânsias não passam, não adianta...
Meto então o dedo na garganta,
e vomitando o malestar, proclamo:
te amo...
Do livro: "Fogo Eterno", Blocos, 1992, RJ