A maldade desnuda
Senti teus seios agarramndo minhas mãos
e com volúpia meus lábios beijando
ignoravas meus esquivos nãos
com a fúria da carne subjgando
Transformando cada ato
num manifesto do sexo livre
que a multidão, em seu recato,
sempre permite que o mundo a prive
Invertendo em tais encontros
os papéis e as consoantes
buscando prazer com tantos outros
que até esquece quem veio antes
Matando assim a primeira sede
que o homem teve e que tanto busca
que ora morre porque se vende
ou tanto brilha que a mim ofusca
Anacreonte
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