O meu silêncio é a porta aberta
Para mim mesma.
Entro e cerro-me.
Desfaço a mesa,
Bagunço a cama,
Retorço as grades.
E me amuo no chão
Entre o quarto e a sala.
Impenetrável. Compenetrada.
— Nenhuma palavra-chave.
Do livro: "Primeira antologia dos poetas internautas", Blocos, 1997, RJ