Ao amor
Não há distâncias
Não há pequenos pontos separados
Só a corações
Sempre ligados
Juntinhos, grudados na esperança
De não se separarem mais
Ao amor
Criação de alguma ingênua divindade
Feliz, amando, no cair da tarde mais serena
Queria eu me prender na tua algema
E desfrutar de toda tua liberdade
Que me prende e me condena
A uma vida repleta de vaidades
E de doces sentimentos plena
Ao amor
Ao meu amor
Só a verdades
Respingos de carinho e sinceridade
E a única dor
Que corrói por dentro
E me consome com velocidade
É fruto intenso desse mesmo amor
Que me serve de alimento
Ai, a saudade...
Ao amor
Não há mais que deslizes
O tempo só fortalece
Nuna enfraquece as marquises
Protege do mais forte frio
E esquenta
Dois corações felizes
Ao amor
Ao verdadeiro amor
Eric Novello