Há um perplexo pesar em meus imutáveis olhos
Que olham sobre a andrógina carcaça que jaze em meu leito
Minúcias de realidade em iluminaras de líquida essência...
E sei que não amo este cadáver;
E sei que talvez eu ame alguém
Que importa isso?
Jamais batizarei as minhas paixões,
Tal ato as tornariam tão triviais...
Que a minha maldita e cínica vaidade
não mais as veriam como paixões;
seria então o vício —
e o vício é cristão.