água bate no barranco
água clara do rio branco
água bate na canoa
água mansa água boa
terras caídas no rio
no fio da correnteza
água barrenta água lenta
água mãe água deusa
água calma de remanso
é minha voz quanto canto
água viva de banzeiro
é meu corpo inteiro
Do livro: "Poeta de água doce", 1ª edição, Blocos, 1993, RJ