Um dia, o velho ranger de portas volta,
estala o mármore que cobre nossos corpos,
assusta passantes
com seu estalar de cascas de nozes.
Um dia, aquele chicote volta e bate mais forte.
Nem uma lágrima, porém, rola.
No futuro o passado faz seu carmaval presente.
Um dia, na nave nós.
Do livro: "Saciedade dos Poetas Vivos"-
vol. XII, Blocos, 1997, RJ
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