Um poeta cansado, desesperançado...
Atira, no lixo, o molde do último poema.
Seu coração perdeu o brilho,
vive sem viço.
Suas mãos, feridas em chagas,
a golpear a vida, incansavelmente...
Nos olhos, a sombra triste,
e o mirar ausente,
de um futuro inexistente.