O belo vem do sol do que já vimos,
em nós e sobre nós mantendo acesa
nossa alma a equilibrar-se em seus arrimos
de formas e quinhões da natureza.
Do núcleo desse sol descem imagens
que expostas frente a nós e contrapostas
uma a outra, desdobram-se em paisagens
de angras e vergéis, de céus, de encostas...
Imersos, a seguir esse cortejo
de imagens ora claras, ora em fumo,
no fim já nem sabemos a que ensejo
bebemos da emoção em febre o sumo.