Muitas poesias esquecidas.
Andando pela rua do cemitério
Declamei, silenciosamente, a morte.
Deveria cantar a vida
Exaltar as sortes
E virar as costas, aliviado.
Mas insisti neste malogro
Nesta graça nascida do verme de sua extinção.
Continuei a cantar a noite
E não pense os Senhores:
Não perdi sequer uma estrela.
"Porque o meu poder,
se aperfeiçoa na fraqueza".
Continuei andando pela rua daquele cemitério
Vendo a vida como um mistério.
Aconcheguei a morte dentre meus braços
E triste fui, toda vida.
Cantei a todos, minhas feridas
E no fim
Pude enxergar do túmulo, muitas lágrimas
E agradecer a Deus, minha vida.
Minha vida triste e malograda.