Breve amor eterno
que viveu em mim,
bravamente terno
do princípio ao fim.
Louco amor quieto
ante a indiferença,
santo amor poeta
tendo em si a crença
no que tu não és,
no que tu não vês,
no que tu não sentes.
Hoje, só saudade
da infelicidade...
Pobre amor demente!