Desligo o pensamento
Páro e espreito (à espreita)
de outro universo em minha
alma. A vida nos pontos
da ruptura.
Outros ontens não somos
sem os elos do hoje.
O relógio faz a marcha
do declínio.
Desligo o pensamento.
E novamente páro à espreita
dos gravames deste
sono.
Tear o fio:
o céu é finito?
Eu fico
à espreita
de que ponto?
A compulsar em mim
o que é falso,
o que é
sonho?
Todos os círios da minha alma
querem janelas para o corpo.