— Eu não sou surrealista!,
gritou o poeta fatal
ao ser assim desclassificado
pelos maus rhumores
da trovoada do ônibus
Recife-Rio, via Ilha do Bananal:
num arrepio foi excluído
do acadêmico veículo
que transportava, sonetados,
dezenove séculos
de escritores do passado
ao passado do passado.