Estilhaço dilaceram teu vente.
E ris o riso da prata, ouro, ferro
Sorris frio
Riso de pedra.
Canta nessa marcha muda
O destino que te morde
Varizes incham, supuram
E perdes de fome os filhos
No fausto alheio dos out-doors
Os filhos famintos.
Teu ventre de pedra se racha
Foi-se o ouro foi-se a prata
Veias vazadas sucumbem
Restará de ti você mesmo
O sorriso pétreo imóvel incolor
Amargos ais
Até que de outros tempos em outros tempos
Te inventam novas Minas Gerais.