Quando eu morrer não quero choro,
Não quero fita amarela
E, principalmente, não quero o nome dela.
Quero estar tranqüilo e consciente que morri.
E que não haja velório,
Qua jamais disso gostei;
Não falem de virtudes que não tive
(que haja sinceridade, ao menos em sinal de respeito.)
Ninguém em torno do caixão.
Aliás, que não haja caixão
E sim uma discreta cremação.
Não sejam escritras sobre minhas cinzas
Palavras de saudade ou de tristeza.
Escrevam, caso queiram, apenas isto:
Amou e cantou o quanto quis.
Sempre foi e ainda é feliz.