Seja você o sonho prazenteiro
ornamentando o sonho do poeta.
Jamais se afaste, sou seu prisioneiro,
inclinado a sorvê-la por inteiro,
ardentemente em fúria, mas discreta.
Quero sorvê-la, tê-la pele a pele,
unindo nossos peitos, nossas pernas,
olvidando se são ou não eternas
inspirações felizes, sensuais.
Quebre-se tudo que há pelo passado,
olhemos nosso pulso atormentado,
zonzo no ardor das vibrações carnais.
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