Num canto de bar
Dois sorrisos se encontram,
Duas mão que se tocam.
As mesas estão cheias,
Mas, êles estão "sós".
O som é saudoso,
O barulho ao redor é tenebroso,
Mas, naquele canto de bar,
O silêncio fala mais alto.
Minha atenção é discreta.
Minha boca está gelada, bem verdade,
Por culpa do sorvete de torrone.
Tudo tão adverso daquele
Canto de bar,
Onde olhares são indiscretos,
Bocas são quentes,
O amanhã não importa,
Só agora fa-se presente
Invejo, intristeço...
Pois, Estou só... agora!