Que bom que veio,
traz no semblante,
Mil facetas, inquietas, arrogantes.
Quem és tu companheiro do nada?
Ser enevoante, envolvente, misterioso.
Desaparece, retorna, retoma,
Como quem não quer nada e tudo explora.
Como o pôr-do-sol no fim dos montes, dourado, cheio de êxtase.
Mostra-te agora fantasioso e inconseqüentente,
Surge agora, sem ego,
Como o sangue que circula num corpo vivo.
Seja capaz de escancarar, sem medo,
a vida não dá tempo, sinta o tempo,
É preciso seguir,
tirar a máscara,
e sentir que a pulsação ardente,
não cede, quando não sentir o calor de um toque,
Selvagem........