Embriagado de lua
Fluindo em avenidas, becos e ruelas
Trocando os nomes e os amores
Fumando com o status de um dândi
O filtro de luxo
Ou o maratá de botequim
Seu devaneio mais profundo foi deposto
Então amou ardentemente:
O reflexo tênue da lua
O licor das mais variadas safras
E os corpos sensuais das odaliscas sem nomes
Foi poeta marginal
Boêmio inveterado
Malandro de subúrbio
Conquistou a solidão das estrelas sérias
Depois sumiu
Deixando o mapa dos palácios sobre a mesa.