"ALMA”
Esta minh’alma louca e insensata.
Alma sonhadora, romântica, fantasiosa, crédula daquilo
que os olhos não querem enxergar e surda daquilo que o mundo quer
falar, não posso simplesmente fingir ou assumir que a minh’alma
consuma-me por completo e jogue-me em seus braços forasteiros, jurando-lhe
eternos sonhos, loucuras, aventuras, vida e paixão.
Oh louca alma, que atira-me para fora, não me corroa tanto.
Oh ponta das almas que encontrei a paz, faça calar os sensatos,
faça calar a hipocrisia do consumismo do amor incrédulo,
traiçoeiro.
E como já dizia Oswaldo Montenegro “que essa
tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada,
pois metade de mim é o que penso e outra metade é vulcão”.
Explosão, felicidade, ai, ai loucura, louca, paixão.
Olhos, olhos maliciosos;
Boca que murmura o que quero e o que não quero ouvir.
Oh! Boca não fales de mais, não espante os espíritos
do amor , não assombre o sincero, o cristalino e doce amor.
Amor de pouco tempo, muito tempo ou nenhum tempo;
Que não há, não haverá, brotará
ou morrerá, não importa, a chave da porta do presente não
abre a do futuro.
Pois esta chave encontra-se ali, bem próximo, bem distante,
bem bem do que vai ser.
É a chave construída com esmero, não se encontra
logo que haja um atual presente;
Pois na próxima alvorada, num momento mágico o futuro
transformá-se-á em presente;
E ele está agora aqui, não mais no início,
assim como este poema ...
Rosa Mística
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