Cá estou por inteiro a teus pés,
Prazer noturno de silêncio.
Teu brilho reluz bem fundo no meu olhar,
De querer deixar me hipnotizar.
Repente de vôo,
Crente consciente poder saciar,
Insinuante luz que és,
Chama ardente do meu desejo.
Bailar círculos no ar
Por tal esplendor me fazer duvidar,
Convulsiono em tentação,
Pouso e ouso querer te amar.
Ai que dor
Cruel contemplar apenas teu brilho
Tocar meu corpo,
Ausente de mim, tão próximo deste tormento.
Fostes altar para o êxtase de minha agonia,
Rondar sofrido pelo teto dos meus sonhos,
Sombra que és,
Desilusão de luz.