Somos os despropósitos
Das razões sem sentido,
A obviedade que flutua
No silêncio intuitivo
Das coisas cansadas
De existirem.
Em nós habita a circunstância
Silenciosa das loucuras
Que nos deixam perplexos
Diante da ansiedade
Dos dias atuais,
Secos de espiritualidade.