"Vamos.
É por aqui?
Segurei tuas mãos e entramos em túneis e cavernas.
Subimos em todas as árvores e sentamos extasiados de cansaço.
Tua pele gelada, teu sorriso morno e teu semblante derramado eram álibis
da minha dor. A sintonia coração que tenho de tudo que morre
nascente do amor, é o que leva minha timidez a esconder no colo
todas as tuas ausências.
Vou passar. Sei.
A fatalidade deste encontro perdido, porque fora do tempo, será
a eternidade da poesia.
Veni creator spíritus.
Adeus.
Amor vereda!
Amor cachoeira!
Amor leito dos rios!
Amor pedra montanha cais.
Paz!"