Transposta, na cama, a falar tudo;
deitado, sorrio de felicidade
e me comporto qual calado mudo,
encurtando então minha idade.
Mas o triste dever já me chama
para levantar do fofo leito:
é tristeza... um aperto no peito.
Ela sorri, aperta-me, reclama:
claro protesto, esperta lembrança,
a prova cabal que sou criança!