É engraçada a arte que vem com a tristeza,
A arte que desce com as lágrimas.
Pergunto-me: “quando estiver feliz, extinguir-se-á?”.
É engraçada a vida, o gozo de sorrir.
O regozijo sobrando e escorrendo
Por entre os lábios.
A foice em riste também é hilária;
A ameaça tola da morte sempre a cegar-nos.
Sonho com essas pilhérias inundando minha alma,
E esta debochando de tais eventualidades.
Os meus pensamentos,
Os quais reconto-lhes através de palavras rebuscadas,
Também têm em si um enredo cômico.