O cérebro explodiu
E o corpo esvaziou.
A saudade prosseguiu
E meu "eu" dilacerou.
Para o meu peito abafado,
Remendei, fiz uma plástica.
Mas é colcha de retalho
Que vai se tornando flácida.
Só quem teve essa dor,
Sabe o quanto vai doer.
Agrido com tal furor,
Bloqueando sua mente
Como se fosse morrer
E e dor sempre crescente!