Cala-se o telefone...
O ridículo objeto do contentamento
Que mascara a saudade
E deixa na vida
O gosto amargo da derrota!
Voz arrastada...
Palavras vazias...
A dor de aceitar,
Mais uma vez, ser refém
Merda!
Não aguento mais viver assim!
Eu, que me via tão forte,
Agora, me rendo, sem perceber...
Uma vida marcada, longe de mim...
Saio ferido da despedida
Estou cansado de regras e cheio de leis!
Quero você mais perto de mim...
Chegará o dia de sorrir sem censura
E criar meu caminho por aí
Sem lágrimas, sem medo,
Sem esta distância entre nós...