VASTIDÃO HUMANA

Viro fera, ou gárgulas de pedras
No jardim gramado.
Na rua molhada passam
Velhos fantasmas, feiticeiras
Trazendo as máscaras de Noth
Oquin, Hany, Tengu...
Deuses-diabos enlouquecedores.
Estas são as várias formas
 De minha ira, de minha violência.
Produto de minha Era,
De meu tempo perdido.
Vejo no espelho esta face
Escondida, antiga, pequenas partes
Da vastidão humana...

Taís Fernandes

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