Ó flor, do meu único vaso.
Minha alma está dilacerada,
Não fostes apenas um caso
Mas flor, pequena e encarnada.
Não fostes deixada ao relento
Mas, neste vaso em fragmentos
Que agora encho em meus pensamentos.
E que levo em sonhos aos ventos.
Flor bela da minha ávida alma!
Se, a mim vier, terás a calma,
Não deixarei que apague a chama,
Este braseiro que incendeia
Que faz arder em minha cama,
A seiva da vida em cadeia.