Rolo nos espaços
de
meu silêncio
e guardo
o grito
que as paredes
sufocam.
Arranco as correntes
das minhas bocas
e
vomito
aos ladrões da terra
o sangue roubado
de nossos
corpos.
Do livro: "Doces mortes de março", Ed. da autora, 1985, SP