PARAGEM
Só
Com os meus bois,
Os meus bois que mugem e comem o chão,
Os meus bois parados,
De olhos parados,
Chorando,
Olhando...
O boi da minha solidão,
O boi da minha tristeza,
O boi do meu cansaço,
O boi da minha humilhação,
E esta calma, esta canga, esta obediência.
Do livro: "Poesias", Ed. Agir, 1948, RJ
«
Voltar