Meu silêncio
transpira a nudez
de uma sílaba,
o caule da palavra
é um poço de reminiscências.
Minhas mãos procuram
pousar num ninho de letras
e fazer os rascunhos
nos embriões da agonia.
Meu silêncio
desliza nos gestos das
correntezas do amanhã
do peso da imagina(ção)
e dos labirintos de
minhas lembranças.