O passarinho implume
sem canto, sem vôo,
represado em sua sede de asas.
O ninho humilde
sob os sustos do bico, os medos,
tange a fragilidade do corpo.
O passarinho:
dádiva imatura a pulsar na noite.
O ninho:
mão sem fadigas a colher a vida.
Do livro: "Luta A(r)mada", S.S. Pring Graphic Design,
1992, U.S.A