Em cada transeunte de rua, eu te reconhecia
— porque eu não te conhecia.
Em cada desconhecido eu te via
— porque eu não te conhecia.
Cada gesto, cada sorriso, cada olhar era teu
— porque eu não te conhecia.
Cada fisionomia no meu sonho, era a tua
— porque eu não te conhecia.
Não conheço tuas mãos (e já senti-as, tanto!);
teu sorriso (e tantos já foram pra mim!);
teus beijos (senti-os, todos, um a um)....
mas te reconheço, agora, no que nunca virá a ser
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