Eu me perco por essas tardes,
tão doces e silenciosas.
impregnadas de perfume e saudade,
em que uma dourada lua morna
banha os campos e as colinas.
Eu me perco por essas horas vespertinas
envoltas por lembranças infinitas.
Olhando o último fulgor,
que flutua na distância do horizonte,
vou me perdendo por estradas solitárias
pisando a fria poeira do tempo
em busca de uma centelha de felicidade
que se talvez se escondeu
no silêncio da tarde morta!