SILÊNCIO
Teu silêncio: as minhas amarguras.
Angustia e tortura o meu ser
Desprezas...Ignoras...Dissimulas
O que sinto, somente por te ver?
Por que razão será que esta ternura
(Direcionada toda a teu prazer)
Não atinge o apogeu da formosura
Que me fascino, quando ao descrever?
E nestes tristes versos de aventuras
(Que me surgem das intenções mais puras)
Teu semblante... O sorriso... O teu viver...
São sonetos nascidos com lisura
Desenhando a mais bela criatura
Que és tu mulher...anseio e querer."
Luiz Delfino Bittencourt Miranda
«
Voltar