Antes, amiga ausente. Incógnita
De quem nunca sequer, vi um sorriso
Encontro-te no acaso, no agora
Sentindo-te presente – e não estas comigo
Ouça-me Deus! Alguém reza e me consola?
Unicamente eu, pecador, estarrecido?
Zaragatas, algazarras, grilharias
Amores que deixei-me por vencido
O’h Pai! Abençoa, nesta imensa aurora
Luminosa que recebo engrandecido,
Infinita amiga, mulher afeiçoada
Vindo ao encontro de quem ficou perdido
E estes sofrimentos que tenho na clausura
Intima, calada, de vãos desentendidos
Recato; Me ponho, sozinho a declamar
A sempre meiga e doce ilusão dos meus sentidos